Por ocasião do 71º aniversário da República Popular da China o economista e professor Fernando Nogueira da Costa reúne em um post duas instigantes medidas anunciadas pelo governo chinês: o controle das exportações de tecnologia de inteligência artificial e a circulação dupla na economia: internacional e doméstica.
A primeira delas é medida soberana, dada a importância de TI não só na animação das coisas, mas no enfrentamento militar pela hegemonia global, para além da esfera econômica.
A outra medida parece a Fernando contraditória entre si, e aí reside a beleza do tema: como aumentar a circulação interna sem abrir mão do crescimento das exportações parece um enigma e um desafio do tamanho da China.
Ao cumprimentar o povo chinês, vejamos o que se sabe a respeito:
Eva Xiao e Liza Lin (Dow Jones Newswires, 31/08/2020) informam: a China impôs novas restrições às exportações de tecnologia de inteligência artificial. Elas podem complicar a venda das operações do TikTok nos EUA, ao mesmo tempo em que intensificam a disputa tecnológica entre as duas maiores economias do mundo.
Os ministérios chineses encarregados do comércio e da ciência e tecnologia divulgaram as novas restrições para tecnologias de computação e processamento de dados e de análise de texto, recomendação de conteúdo, modelagem de fala e reconhecimento facial e de voz.
As tecnologias incluídas na lista não podem ser exportadas sem uma licença das autoridades locais de comércio. As novas restrições podem causar entraves nas negociações entre a empresa chinesa de tecnologia ByteDance e compradores em potencial, já que a proprietária do TikTok enfrenta pressão da Casa Branca para vender rapidamente as operações americanas do popular aplicativo de compartilhamento de vídeos ou…
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