O artigo de Murilo Viana, Élide Graziane e Geraldo Biasoto sobre as contradições existentes e potenciais entre a atuação do Tesouro e do Banco Central em tempos de discussão da formal insubordinação deste ao governo é não só momentâneo como de leitura recomendável aos que se preocupam com o desenvolvimento da Nação brasileira.
Reproduzo de Cidadania & Cultura pela oportunidade de registrar também recente e abalizada opinião do professor Fernando Nogueira da Costa sobre a construção de um quarto poder, não eleito como não o é o Judiciário.
De nossa lavra, sugerimos a releitura de Banco Central do século 21 e Autonomia do Banco Central. Há mais na nossa página sobre o Brasil.
Grande avanço institucional haveria se fosse dada prioridade a uma maior cooperação entre Banco Central e Tesouro Nacional:
- para equalizar suas atividades, e
- para separar, de forma mais clara e sujeita a balizas, gestão da liquidez e gestão da dívida pública.
Murilo Ferreira Viana é consultor em Finanças Públicas e mestre em Economia. Élida Graziane Pinto é procuradora do MPC-SP e professora da EAESP-FGV. Geraldo Biasoto Jr é meu colega, professor de Economia da Unicamp. Publicaram bom artigo (Valor, 09/04/2020) sobre assunto em debate público e no Congresso Nacional. Compartilho-o abaixo.
“A independência do Banco Central (BC) sempre esteve entre os principais itens da agenda política de satisfação aos analistas do mercado financeiro. A medida é vista como condição necessária para o avanço da estabilidade macroeconômica, especialmente inflação, juros e dívida pública. De tão demandada, soa como panaceia.
Infelizmente, observam o hoje com os olhos de ontem. O capitalismo…
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